Corrupção para compra do Centrão via Orçamento Paralelo precisa ser investigada
Nós do PSOL entramos com uma representação no MPF contra Bolsonaro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o diretor da Codevasf, Marcelo Pinto, por esquema ilegal que usa recursos públicos para compra de apoio parlamentar da base governista. Em plena crise sanitária e econômica deflagrada pela má gestão da pandemia no Brasil, a […]
11 de maio de 2021
Nós do PSOL entramos com uma representação no MPF contra Bolsonaro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o diretor da Codevasf, Marcelo Pinto, por esquema ilegal que usa recursos públicos para compra de apoio parlamentar da base governista.
Em plena crise sanitária e econômica deflagrada pela má gestão da pandemia no Brasil, a reportagem do jornal Estadão revelou um esquema montado pelo governo federal, no final de 2020, para aumentar sua base de apoio no Congresso, criando um orçamento paralelo de mais de R$ 3 bilhões em emendas, boa parte delas destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços até 259% acima dos valores de referência.
A reportagem do Estadão evidencia um verdadeiro atropelo das leis orçamentárias, regras legais e da própria Constituição Federal. “Para além disso, tem o objetivo de dificultar o controle do Tribunal de Contas da União (TCU) e da própria sociedade. Contrariando princípios administrativos consagrados, os acordos para direcionar o dinheiro não são públicos e não têm transparência. Ou seja: ganha quem apoia o governo”, afirma a bancada no documento.