Charge de Zé Dassilva (ze@zedassilva.com.br)

O que está acontecendo no Brasil é uma vergonha! O tal do mercado, esse ente que ninguém sabe quem é, tenta encurralar o governo do presidente Lula. A solução da direita, parceira incondicional da Faria Lima, é sempre a mesma: arrochar salários e atacar direitos da classe trabalhadora. Ameaçam, criam um mentiroso clima de terror, tentam mostrar um país que não existe, apenas para tentar emparedar o governo.

Ora, os números não mentem, e estão aí para demonstrar que o país melhorou muito com a presidência de Lula. Alcançamos o menor patamar de pobreza e de extrema pobreza já registrado pelo IBGE, na série histórica iniciada em 2012. O PIB cresceu 4% nos últimos 12 meses, superando todas as expectativas dos e das analistas de economia. O desemprego está no mais baixo índice da série histórica da república, em 6,2%. Assim, fica evidente que esta chantagem do mercado financeiro é completamente descabida e trabalha contra o país!

Do recente pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, apoiamos a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000,00 por mês e nos opomos, veementemente, às propostas que comprometam investimentos em programas sociais ou àquelas que impeçam ganhos reais no salário mínimo, o que consideramos um erro por parte do governo.

Apoiamos o governo do presidente Lula e o programa vitorioso nas eleições de 2022 que derrotou a extrema-direita. Entendemos que o governo sofre pressões da grande mídia e do mercado, que insistem em impor a agenda neoliberal capitalista. É na defesa do programa de Lula que nos opomos aos cortes de gastos que atinjam programas sociais e setores sensíveis para os de baixo, como educação, saúde e assistência social.

Por isso, nos opusemos ao arcabouço fiscal e, à época, votamos contra sua implementação. Da mesma maneira, votamos agora contra a urgência da tramitação do pacote de corte de gastos, porque entendemos que a atual proposta de cortes é um desdobramento do arcabouço fiscal.

O governo não deve e não pode ceder à pressão do mercado que, como sabemos, tem um apetite insaciável. Em vez dos cortes em educação, saúde e investimentos sociais, para agradar à Faria Lima, a economia deve priorizar a população.

O que precisamos no Brasil é de mais investimentos, principalmente nas áreas que atendem o povo e que os super ricos paguem mais impostos!