Flávio Bolsonaro abriu o BNDES para a Precisa Medicamentos, envolvida no escândalo da Covaxin
Solicitamos informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre registros de entrada e saída, agenda pública, atas e lista de presença das reuniões de Flavio Bolsonaro nas dependências do BNDES desde janeiro 2019.
28 de junho de 2021
O pedido se dá em função da revista Veja revelar que o o filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro, ter sido o responsável por abrir as portas do BNDES à Precisa Medicamentos. Zero Um, segundo a revista, intermediou uma reunião do dono da empresa com o presidente do banco público, Gustavo Montezano.
A Precisa está no centro das suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin e teve um salto em seus negócios durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. Informações publicadas na imprensa apontam que no atual governo a precisa fechou ou intermediou acordos que somam R$ 1,67 bilhão. Também ganhou acesso a ministérios, ao BNDES e à embaixada do Brasil na Índia.
São muito suspeitas as relações estabelecidas por Flávio Bolsonaro e a empresa, nosso pedido de informação visa esclarecer essas relações a partir das informações do próprio BNDES.
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