O governo conseguiu aprovar, em primeira discussão e votação em plenário a Reforma da Previdência. O placar foi de 379 votos favoráveis e 131 votos contrários.

O processo foi marcado por compra de deputados em lotes e com valores elevados. O governo Bolsonaro, que fazia um falso discurso de nova política, mas não passou do velho expediente do presidencialismo de coalizão no Brasil.

A bancada ruralista recebeu isenção de impostos de exportação que somam quase R$ 90 bilhões. As igrejas evangélicas também foram beneficiadas, com recursos e facilidades de funcionamento.

Mas o que chamou a atenção mesmo foi a liberação de verbas para as bases dos deputados que votarem a favor do projeto. O faro foi reconhecido até pelo ministro da Saúde: clique.

A luta continua. A bancada do PSOL votou unida contra o desmonte e continuará na batalha em segunda votação.

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