Servidores federais da educação estão em greve!

É justa a reivindicação das e dos profissionais federais de educação de todo o país!

10 de abril de 2024

Foto e fontes: https://www.brasildefato.com.br/2024/04/08/esse-e-o-momento-de-fazer-essa-disputa-instituto-federal-de-sp-adere-a-greve-nacional-de-servidores?fbclid=IwAR2lZ-f1kok8jM2J7RTW1OS1RLSpWSRdUF104Jz0cXPbKEewlueWTteYoOs_aem_ATWTOFDKcvclHoXpYf-Ls2isS18epa3IzkjaNpHhci9TeQDilokraUpLCrLAIYOcECWNW0jvweNiy0Zer77y342W

Os servidores federais da educação estão em greve, que já atingiu 386 unidades de ensino em todo o país! É uma greve forte, potente, para chamar a atenção do governo.

As principais reivindicações são o reajuste salarial variando entre 22,71% e 34,32%, de acordo com a categoria; a reestruturação das carreiras; a revogação das normas que “prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; o reajuste dos auxílios e bolsas aos estudantes e a recomposição do orçamento voltado às unidades de ensino.

Ana Paula Corti, professora do campus São Paulo do IFSP e integrante do Comando de Greve, afirma que os cortes orçamentários realizados durante os governos Temer e Bolsonaro foram gigantescos, e não houve nenhuma retomada.

Diante do crescimento da greve e da recusa da proposta feita pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, considerada insuficiente pelo movimento, a greve continuou e só tem crescido. O governo federal entendeu então, que havia a necessidade de se reunir extraordinariamente com a categoria e agendou um encontro para o dia 11/04 próximo.

Nas palavras da professora Ana Paula Corti, “por ser este um governo democrático, temos melhores condições de fazer uso do nosso direito, expressar o que a gente está vivendo dentro das instituições e reivindicar que uma parcela maior do orçamento, ao invés de pagar juros da dívida, por exemplo, venha para a educação”.

Ela afirma também que é fundamental disputar o orçamento da área social, da saúde e da educação, e é esse o momento de fazer isso, porque do outro lado, o dos setores especulativos e do capital financeiro, há ganhos obtidos através do lobby que fazem junto ao governo federal. Então, é papel do movimento de de educação travar esta disputa, porque os outros setores a estão fazendo.

Nosso mandato está junto com os servidores federais da educação nessa disputa e nessa luta, por melhores condições de ensino e por uma remuneração justa às e aos profissionais da educação por todo o país!

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