Lula está certo sobre os dividendos extraordinários da Petrobras!

Às vezes é preciso desenhar para o tal do "mercado" entender as decisões soberanas da Petrobras!

13 de março de 2024

Sobre os dividendos extraordinários da Petrobras, vamos lá, desenhar para esse tal de “mercado” entender que não fez nada demais o governo brasileiro (e vou usar informações retiradas do Valor Econômico, insuspeito de ser um incansável “defensor do governo Lula”):

1) Dividendos extraordinários são exatamente o que o nome diz, lucros acima dos projetados no planejamento da empresa, o que é uma excelente notícia, num setor tão competitivo como o que ocupa a Petrobras;

2) como qualquer outra empresa deste porte, a Petrobras pode usar esses dividendos acima dos esperados para reinvestir em programas da empresa ou distribuí-los a seus acionistas, entre os quais o governo, em parte ou totalmente, e é o Conselho gestor da empresa que toma essa decisão;

3) segundo o jornal Valor Econômico, em matéria de 11/03/2024, “a decisão de reter o valor que seria distribuído se deve à estratégia da Petrobras de investir em transição energética, o que, segundo o presidente da empresa, Jean Paul Prates, requer ‘conservadorismo’ no pagamento de dividendos”;

4) oras, não precisamos ser especialistas na matéria para saber que o governo, ao votar pela retenção dos dividendos extraordinários, está cumprindo com seus compromissos de campanha e com os acordos internacionais, a fim de reduzir o uso de combustíveis fósseis e preparar a tão esperada transição energética e ecológica, em nome da manutenção da vida humana, plena e equilibrada no planeta;

5) um dos argumentos dos e das “especialistas de mercado” é que a preocupação sobre a transição ecológica (um plano lançado pelo governo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 -COP28, uma proposta do Sul Global para promover o desenvolvimento sustentável e repensar a globalização. Com custo estimado entre US$ 130 bilhões e US$ 160 bilhões por ano, o plano pretende estimular investimentos que melhorem o meio ambiente e reduzam as desigualdades, segundo a Agência Brasil) não é obrigação da empresa, mas sim, exclusiva do governo. Este argumento chega a ser pueril, afinal, a Petrobras é uma empresa que produz energia e combustíveis e tem, por óbvio, responsabilidade com a solução dos graves problemas que enfrentamos com o aquecimento global e as drásticas mudanças climáticas;

6) está errado o governo? Não, nem quando votou para distribuir os dividendos extraordinários em outras ocasiões, nem agora quando planejou utilizá-los para cumprir uma meta que é de todos os acionistas da empresa, acordada no planejamento estratégico da mesma;

7) assim, fica evidente que toda a grita contra a posição do governo é mais do mesmo: uma tática velha conhecida de desestabilizar Lula, de atacar o governo, de acusá-lo, indevidamente, de não atender os acionistas da Petrobras. Lula agiu certo em dar prioridade à transição energética e à preservação do planeta, compromissos da humanidade!

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