O ministro Marcelo Álvaro Antônio nomeou, no último dia 11 de maio, Larissa Rodrigues Peixoto Dutra para a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, cargo de extrema importância que estava vago há sete meses, desde a saída de Katia Bogéa, servidora, de perfil técnico altamente qualificado e há cerca de 40 anos trabalhando para a instituição.

Assim que ocorreu, a nomeação foi alvo de inúmeros questionamentos veiculados pela imprensa nacional. Isso porque a nova presidente não possui qualificação adequada que a habilite para um dos cargos mais importantes da cultura brasileira: o de responsável pelo nosso patrimônio cultural.

Ela é formada em turismo e hotelaria e funcionária (agente administrativa) do Ministério do Turismo. Segundo publicado pelo jornal Estado de S. Paulo, antes da nomeação atuava como chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, do Ministério do Turismo. E, no ano anterior, foi nomeada para exercer o cargo de Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo.

A preocupação aumenta agora, pois o mesmo tipo de nomeação continua ocorrendo e coloca ainda mais em risco a proteção do patrimônio brasileiro

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