Sobre a nova Política Nacional de Leitura e Escrita
Em julho de 2018, foi sancionada a Lei Castilho, que instituiu a nova Política Nacional de Leitura e Escrita, importantíssimo marco legal que estabelece, pela primeira vez entre nós, uma política de Estado de formação de leitores e escritores. Fruto de um esforço de décadas, que remonta ao empenho de intelectuais como Mário de Andrade, […]
03 de outubro de 2019
Em julho de 2018, foi sancionada a Lei Castilho, que instituiu a nova Política Nacional de Leitura e Escrita, importantíssimo marco legal que estabelece, pela primeira vez entre nós, uma política de Estado de formação de leitores e escritores. Fruto de um esforço de décadas, que remonta ao empenho de intelectuais como Mário de Andrade, a PNLE reflete um pacto social de várias áreas relacionadas ao livro, leitura, literatura e bibliotecas públicas. Entre seus objetivos estão a democratização do acesso ao livro por meio de bibliotecas, o fomento da formação de mediadores de leitura e o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao fortalecimento da economia nacional.
O Brasil conta, hoje, com um público leitor reduzido, o que se deve, em parte, à fragilidade das políticas públicas voltadas para o estímulo e a democratização da leitura e da escrita, instrumentos fundamentais da cidadania.