Moro não pode tomar depoimento como ministro

O Presidente da República declarou em suas redes sociais que determinaria ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública que tomasse o depoimento de testemunha que o citou em processo que tramita junto à Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Conforme as palavras do Presidente da República transcritas em diversos meios de comunicação: […]

31 de outubro de 2019

O Presidente da República declarou em suas redes sociais que determinaria ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública que tomasse o depoimento de testemunha que o citou em processo que tramita junto à Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Conforme as palavras do Presidente da República transcritas em diversos meios de comunicação:

“O porteiro ou se equivocou ou não leu o que assinou. Pode o delegado [da Polícia Civil] ter escrito o que bem entendeu e o porteiro, uma pessoa humilde, né, acabou assinando embaixo. Isso pode ter acontecido. Estou conversando com o ministro da Justiça, o que pode ser feito para a gente tomar, para a polícia pegar o depoimento novamente. O depoimento agora desse porteiro pela PF”.

No dia seguinte, o Ministro da Justiça e Segurança Pública encaminhou pedido à Procuradoria-Geral da República para que seja instaurado inquérito baseando-se no fato de que a testemunha pode ter se enganado ou ter sido usada por terceiros.

Diante da afirmação feita pelo Presidente da República, das medidas adotadas pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública e da extrema relevância do caso mencionado, é fundamental que a sociedade e este Congresso Nacional saiba
que medidas foram adotadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, bem como o procedimento adotado para que as mesmas fossem requeridas.

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